Cooperativismo mineral como estratégia estatal de desenvolvimento local: reflexos na vulnerabilidade em saúde e condições sociais de garimpeiros

Autores

  • Samuel Soares da Silva Universidade Federal de Viçosa
  • Alan Ferreira de Freitas Universidade Federal de Viçosa https://orcid.org/0000-0002-5952-2546
  • Aline Kuster Universidade Federal de Viçosa
  • Tamires Ramalho

Palavras-chave:

Estado brasileiro, Desenvolvimento local, Cooperativismo, Cooperativismo mineral, Vulnerabilidade em saúde

Resumo

O Estado brasileiro, por meio da Constituição Federal de 1988, da Lei da Permissão de Lavra Garimpeira de 1999 e do Estatuto do Garimpeiro em 2008, endossou o modelo organizacional cooperativo como prioridade para organização da atividade garimpeira informal na mineração artesanal e em pequena escala. Logo, questiona-se: Quais os impactos da constituição de uma cooperativa mineral na promoção da qualidade de vida dos garimpeiros? Esse estudo teve o objetivo de desvelar os impactos da Coopedra na comunidade local e seus desafios na promoção de saúde dos cooperados. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas in loco, análise dos estatutos sociais de fundação e atas de constituição. Os resultados apontam que a Coopedra atuou para mitigar os problemas de segurança do trabalho de seus cooperados e de saúde do município, mas apenas isso não é suficiente. Torna-se essencial a aproximação do poder público local com a cooperativa em prol do desenvolvimento local.

Biografia do Autor

Samuel Soares da Silva, Universidade Federal de Viçosa

Graduado em Administração,em 2012,pela Universidade Federal de Pernambuco, cursei a especialização MBA em Gestão Pùblica pela Unopar, em 2016, e atualmente sou mestrando do programa de pós-graduação em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste-MGP, pela Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

11/30/2022

Edição

Seção

GT12 Gestão social, poder local e desenvolvimento territorial